De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a estimativa é que em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo esteja acima do peso; Segundo levantamento da ONU (Organização das Nações Unidas) a população mundial em 2025 deve ser de 8,1 bilhões, ou seja, quase 30% das pessoas ao redor do mundo estará lutando contra o peso.
Essas estimativas se agravam quando paramos para analisar apenas o cenário brasileiro, no qual essa doença crônica aumentou 72% nos últimos 13 anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
A última pesquisa da Vigitel (Sistema de Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis), em 2019, avaliou as 27 capitais do Brasil e o número encontrado foi alarmante, mostrando que 55,4% da população apresenta excesso de peso, tendo uma pequena diferença entre homens (57,1%) e mulheres (53,9%).
Esses números não são menos preocupantes quando analisada a distribuição da obesidade no Brasil, em 2019, destacando-se as capitais Boa vista e Manaus para maior frequência da obesidade em homens e mulheres, respectivamente.
E no conjunto das 27 capitais, a frequência de adultos com obesidade foi de 20,3%, sendo semelhante entre homens e mulheres.
Uma relação interessante encontrada na pesquisa, foi a redução da frequência da obesidade com o aumento da escolaridade, nos mostrando uma luz para o combate ao crescimento dessa doença crônica.
Apesar de enxergar clara relação com a escolaridade, a obesidade é uma doença crônica multifatorial, ou seja, possui mais de uma causa, que pode ser genética, hormonal, comportamental, ambiental, entre outras. E devido a complexidade dessa doença, não basta olhar apenas para um cenário para combatê-la.
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Referências
https://especiais.g1.globo.com/mundo/2022/8-bilhoes-de-pessoas/#:~:text=Em%202022%2C%20a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20mundial%20chegou%20a%208%20bilh%C3%B5es%20de%20habitantes.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf